A Ameaça Alienígena, um relatório Secreto dos Objetivos e dos planos alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
Juventude: Do mesmo modo que as crianças, os abduzidos adultos e adolescentes são obrigados a brincar e ensinar os híbridos de estágio médio a usar os brinquedos. Os abduzidos têm ensinado aos jovens híbridos uma variedade de jogos, incluindo futebol, jogos de bater palma e outras atividades de crianças.
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A AMEAÇA ALIENÍGENA – Relatório Secreto, Objetivo e os planos dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs.
Capítulo 08 (B) – As espécies híbridas – Crianças
Produzindo híbridos
Os brinquedos dos jovens híbridos são altamente sofisticados do ponto de vista tecnológico. Parece que os jovens têm mais seções de aprendizado dirigidas por abduzidos. Quando interagem com os abduzidos, parecem ser mais curiosos sobre os seres humanos de um modo geral e sobre as diferenças emocionais entre as duas espécies.
Kathleen Morrison tinha sete anos quando foi abduzida com suas amigas Heidi e Barbara. Ela brincou com os brinquedos dos híbridos e teve uma discussão sobre as emoções com seu amigo híbrido. Kathleen recorda o evento do ponto de vista de uma criança:
- Os brinquedos deles são diferentes dos nossos brinquedos.
- Como?
- Os brinquedos deles têm sentimentos. Quando você brinca com eles, eles sentem as coisas; com os nossos brinquedos não é assim.
- Quer dizer que são assim ásperos, ou…?
- Não, eles fazem com que você sinta isso.
- Que tipos de brinquedos então são esses?
- Eles têm cores diferentes e formas diferentes, principalmente. E você tem de segurá-los.
- É alguma coisa do tipo como uma bola ou um bloco, ou alguma coisa assim?
- Não, é mais como vidro azul. Mas eles não gostam quando você os joga no chão.
- Eles querem que você toque em algum?
- Sim.
- Quantos brinquedos há ali?
- Talvez três ou quatro. Mas Barbara está ali (a sua amiga que foi abduzida com ela), e há um monte de outras crianças. Há um monte de gente também (crianças humanas)…
- Então, você entra no quarto. O que é que todo o mundo está fazendo?
- Meus meninos estão rindo e brincando. E há duas meninas sentadas juntas e uma menina está falando com a outra.
- São crianças normais?
- Uma é, mas a outra não é de jeito nenhum… não. Uma é como eles, e há a outra menina sentada falando com ela.
- Você pode ouvir o que elas estão dizendo?
- Bem, a menina que está falando está fazendo uma trança no cabelo dela. E há uma coisa sobre o cabelo dela.
- Então, o que você fez?
- Eu caminhei e fiquei perto de Heidi e Bárbara. Eu precisava ficar perto delas. Mas eles não gostam quando a gente fica junto da nossa mesma espécie. Mas nós temos de brincar todos juntos. Eu não gosto dos brinquedos deles, porque fazem você senti-los.
- Bem, você pegou um brinquedo?
- Sim, peguei aquele brinquedo azul.
- Que tipo de brinquedo é esse?
- Um triângulo. Mas parece que se derrete. É um triângulo que se derrete. Você conhece brinquedo de cera que, se você botar em cima de um aquecedor, se derrete todo? Bem, esse brinquedo é como de cera, como se se tivesse derretido, mas era redondo. Parecia que brilhava lá dentro.
- E como você se sente quando pega esse brinquedo?
- Muito feliz. Ele me faz sentir muito feliz.
- Você precisa fazer alguma coisa ou somente o fica segurando?
- Basta segurar nas mãos. Eu levei para Bárbara e a deixei segurar.
- E ela gostou?
- Sim, gostou. Achou que era engraçado. Disse que devia dar para os pais dela de vez em quando. Nós tentamos alguma coisa de diferente, porque a maioria deles era segura somente por uma pessoa, e a gente queria ver como ficava quando duas pessoas seguravam um. Aí a gente fez e acho que ficamos mais felizes. Eu não sei. Ela não sorriu. Mas eu fiquei muito bem, bem comigo…
- Antes disso você não falou com as outras crianças diferentes?
- Depois que botei a coisa azul no chão? Eu não fui para lá, mas ainda falei com ela. Mas a gente não falou com as nossas bocas, (ela) queria saber por que eu estava rindo. “Porque eu estava me sentindo bem.” Eu sempre ria desse jeito quando me sentia bem? “Não. Há dias em que não me sinto bem.” Eu não sei, parece que eles não têm uma casa muito feliz.
- Ela disse mais alguma coisa para você?
- “Feliz é bom?” Acho que eu disse: “Sim.” É uma questão idiota, realmente – “Feliz é bom?” Então, não penso que eles tenham uma casa feliz. Você sabe, ninguém fica rindo ali. Acho que quero ir para casa. Quero ir para casa agora. Quero ir para casa. Ela não compreende por que estou ficando tão nervosa. Eu quero ir para casa. Quero ficar com minha família. Quero ir para a minha casa.
As abduzidas não ensinam as crianças a só brincarem com brinquedos e jogos humanos, Doris Reilly, uma comerciante de Harrisburg, Pennsylvania, tinha dez anos quando explicou a um grupo de híbridos como era um circo. Falando da perspectiva de dez anos de idade, ela se lembra de como os adultos híbridos a observaram enquanto interagia com um grande grupo de crianças híbridas:
- As crianças estão tão felizes de me ter aqui, elas estão tão excitadas… Há alguma coisa errada com essas crianças.
- Elas são retardadas?
- Como você sabe? Eu devo ser mais viva do que elas, porque com certeza me apresento melhor. Mas todas estão falando comigo bem rápido e estão falando na minha língua. Os corpos delas são mais fracos do que o meu. Elas são mais lentas do que eu. Eu ia ser o chefe do grupo se eu ficasse. Elas estão tão felizes por eu estar aqui, parece que sou tão maravilhosa para elas…
- Há muitas crianças aí?
- Eu vou brincar com elas. Estou gostando porque estão deixando que eu mostre para todo o mundo. Há pelo menos cinco ou mais que estão realmente prestando atenção em mim. Há outras brincadeiras acontecendo em outros lugares porque aqui é uma sala enorme. Há crianças fazendo outras coisas, Mas não há muito barulho, Elas estão me perguntando sobre o circo. Ela está me dizendo que é isso que eles querem perguntar.
- Quem é ela?
- É uma mulher bem grande, mais velha. Ela é quem está supervisionando as atividades. Ela é que está dizendo o que eles podem me perguntar. Esse menino me pergunta sobre o circo, como ele é. Elas querem falar sobre os animais e eu quero falar sobre os palhaços. Eu fico dizendo: “Vocês têm de saber sobre os palhaços. Eles são tão engraçados.” Elas não sabem o que é engraçado, aí estou tentando mostrar como é. Estou explicando para elas como é uma sala de jogos. Elas não sabem o que é uma gangorra. Aí fico triste por elas. Quero chorar por causa delas. Elas não sabem como se brinca e eu brinco. Eu não me incomodo com os meninos. Fico triste pelas meninas. Digo a elas que vou fazer uma gangorra se me derem um martelo e umas traves, mas a senhora está dizendo que é impossível e a gente pára de falar sobre isso.
- Ela está falando com você, ou…?
- Ela está dizendo a elas o que devem dizer e as está desencorajando quanto ao quarto de brinquedos. Eu não estou dando importância a ela porque ela está falando para elas. Digo a elas como é uma caixa de areia.
- Qual é a idade delas?
- Têm a mesma idade que eu. Ela está me dizendo que pare de falar da gangorra. Eu não tenho de ficar escutando o que ela está falando. Não tenho que obedecer a ela. Vou falar com elas sobre aquelas caixas de areia grandes. A gente fica feito um conselho de índio… e explico para ela como é um balde e uma pazinha. Estou mostrando a ela como se pega a pazinha, para carregar areia para o balde. Elas estão me imitando, parecem tão idiotas, não sei o que há, Ela não gosta que eu pense que elas são estúpidas, tentando fazer aquilo.
- Ela não gosta dos seus sentimentos?
- Ela não gosta que eu me sinta superior, porque sei essas coisas. Estou dizendo a elas algumas coisas que não sabem. Elas querem ir aonde eu estou. Um grupo delas quer ver como é brincar com outras crianças. Ela está desencorajando, dizendo que a vida delas é mais feliz onde estão. E se não podem vir comigo eu fico com elas. Talvez não me deixem fazer uma gangorra e talvez me deixem fazer uma caixa de areia. Talvez me dêem uma chapa de metal e eu possa mostrar como se faz um escorregador gigante… E ela vai falando: “Nossas crianças não fazem isso.” Mas elas querem fazer. Elas querem que eu fique. A mulher não quer que eu fique. Elas estão se divertindo tanto comigo. Realmente gostam de mim; eu sou tão diferente e tão forte, e sei tanta coisa para ficar alegre e elas não sabem nada sobre isso. Querem saber mais sobre isso e é por isso que gostam de mim. Estou dizendo que, se vierem comigo, provavelmente vão se parecer comigo. “Vamos para o meu quarto, tenho certeza de que Deus vai fazer você igual a mim e você vai poder ficar e brincar comigo.” Ela está dizendo a eles que parem de falar assim. Que parem. Sinto que ela tem um pouco de pena delas, mas ela tem de seguir as suas regras. Ela tem de ter certeza que tem paz e ordem entre todos eles. Há uma menina de quem eu realmente gosto, e vou chamá-la de Maria. Ela é menor que eu.
- Mas ela tem o próprio nome?
- Não dou importância. Estou dizendo que vou chamá-la de Maria e quero que ela seja minha amiga.
- E como ela responde?
- Diz que também vai gostar. Ela sabe que meu nome é Doris. Ela vai conseguir que eu volte para brincar com ela de novo. Elas não querem que eu saia, eu não quero sair.
- Você ainda está ali?
- Não, a senhora está mandando que eu saia. Eu não quero sair. Há tanto mais para brincar… Ela está me dizendo que agora tenho de ir. As crianças pareciam tão felizes enquanto eu estava ali, mas estou saindo. Há adultos observando tudo isso de algum lugar… eles estavam nas janelas ao lado e principalmente do lado direito. Estavam olhando para gente como se fôssemos ratos de laboratório. Eu olhei e eles estavam ali olhando para nós… Ela está me tirando do quarto. Meu coração está batendo muito depressa e subitamente… eu não quero ir embora. Prometi às crianças que ia voltar e elas disseram que eu tentasse de todos os meios voltar. Maria parece tão triste. Eu disse a Maria que vou voltar para brincar com ela. Prometo.
Às vezes os abduzidos vêem grandes grupos de crianças híbridas em quartos de brinquedos especiais. A interação entre os humanos e os híbridos é controlada de modo que os híbridos recebam o máximo de satisfação dos brinquedos. Ao contrário das crianças humanas, os híbridos parecem não ter disputas ou desentendimentos.
Em 1965, Carla Enders, de dez anos, estava numa colônia de férias para meninas no Texas. No meio da noite, ela e aproximadamente mais vinte e cinco crianças do campo foram abduzidas. Foram levadas para um grande quarto cheio de crianças híbridas de estágios mistos e equipamentos de brinquedos altamente sofisticados. As crianças imediatamente começaram “a sorrir e a correr por todos os cantos,” em estado de hilaridade artificialmente induzida:
- Parece que aqui há um monte de coisas para as crianças brincarem.
- É um quarto grande ou pequeno? Você pode mais ou menos sentir isso?
- É realmente muito grande. É muito grande. Posso dizer o que todo o mundo está fazendo, mas parece que todos estão rindo e correndo. Parece que há meninas e meninos correndo como se estivessem brincando nesse ginásio e coisas assim, mas é diferente.
- O que quer dizer?
- … Como se fosse um grande parque de diversões com todas essas coisas diferentes para fazer. Como a Disneylândia, tudo compacto. Não sei explicar bem, mas parecia engraçado.
- Você está falando de equipamento pesado, coisas para subir e escalar?
- Parece que estava tudo pendurado, mas não havia nada que parecesse preso em alguma coisa. Só coisas que a gente se perguntava como estavam ali e como estavam funcionando. Acho que fiquei realmente surpresa. Naquela época não pensei muito sobre isso, só estava correndo com as outras crianças.
- Eles dizem a você alguma coisa ou você apenas vai embora sozinha?
- Eles só diziam: “Eu queria mostrar isso para vocês.” Eles deixam a gente sozinha e eu vou olhar. Somente me lembro que parecia ser muito divertido. Como alguma coisa diferente do que eu já tinha visto.
- Você ouve algum som, como as crianças gritando e sorrindo, mais
- ou menos assim?
- Sim. Elas estão se divertindo como nunca.
- Você ouve com seus ouvidos?
- Sim, todas elas estão sorrindo, gritando e correndo. E todo o mundo está se dando bem. Ninguém está empurrando ou batendo, ou querendo ser o primeiro. Parece que todo o mundo está conseguindo o que quer.
- Você vê algumas meninas do campo aqui?
- Sim. Eu não me lembro bem delas. Mas as meninas são da minha idade, mais novas, e algumas mais velhas.
- Todas elas estão vestindo camisola ou pijama de dormir?
- Elas parecem que estão, mais ou menos, todas vestidas iguais. Alguma coisa muito simples, do mesmo jeito que os meninos. Ninguém está se preocupando com o que está vestindo. Ninguém dá bola. Elas nem estão sabendo se… mas agora a gente pensando acha engraçado, elas estão usando uma espécie de roupão ou alguma coisa parecida. Como um roupão de hospital com mangas, quase como um vestido. A gente nem pensou nisso.
- Quando você diz “a gente” quer dizer as meninas do campo?
- Todos nós, as meninas e os meninos… parece que está todo o mundo rindo. Eu não sei por que todos continuam rindo. Eu também estou rindo. Mas a gente nem consegue falar com os outros. Estamos somente rindo, é quase como se nos tivessem dado uma droga para ficarmos rindo o tempo todo…
- E agora que você está sorrindo, está apenas em pé ali?
- Não a gente está correndo por tudo quanto é lado. Aí a gente pára e fica todo o mundo parado e rindo. É que a gente está se divertindo tanto que não pode parar de rir. Eu acho que elas estão pensando que isso é tão engraçado que a gente não pode parar de rir. Nós estamos rindo também uns para os outros, de certo modo. É como se a gente não quisesse sair dali. Aí a gente fica correndo por tudo quanto é lado, parando num lugar… Elas parecem que estão parando no meio do ar. Então, há coisa que a gente não pode chegar perto e eles têm de ficar por perto. Como uma espécie de montanha-russa ou algo assim, mas que não tem trilhos.
- O que elas estão fazendo?
- Eu não sei, elas estão voando no ar, para cima e para baixo, bem depressa.
- Você está num desses ou só observando?
- Sim, eu também montei num desses.
- E isso é acima das coisas?
- Bem, você não pode ver o teto, é como esse grande espaço, mas você não pode ver o teto.
- E, quando está lá em cima na montanha-russa, você olha para baixo e vê a situação?
- Parece um grande parque de diversões e há crianças correndo em todas as direções, e andando em todos os brinquedos. Não posso dizer onde começa e termina, só que há aquela porta por onde a gente entrou. É tudo o que eu vejo. Não parece que os brinquedos vão muito alto, mas bastante alto, e há gente andando embaixo, mas não se machuca. E parece que a gente fica ali durante algum tempo e depois está na hora de ir embora.
Quando as crianças estão mais velhas, as abduzidas são às vezes obrigadas a ensinar-Ihes sobre a vida na Terra. Num ambiente parecido com uma sala de aula, os jovens perguntam sobre um assunto selecionado anteriormente. Um alienígena levou Susan Steiner para uma sala com vinte jovens que estavam aparentemente esperando pela sua chegada.
Eles estavam sentados em bancos embutidos. O alienígena disse a Susan que ela deveria dar uma aula, indicando que poderia usar um quadro parecido com uma tela na parede. A lição consistia em Susan responder às perguntas das crianças híbridas curiosas, enquanto animais domésticos e animais de fazenda apareciam na tela:
- Então, há um quadro mais ou menos como os das escolas?
- Bem, parece um quadro-negro, mas não é. Parece um tipo de tela. Parece uma tela na qual se pode escrever, mas é cheia de coisas. Uma tela prateada, como se houvesse um cachorro na tela. Ela diz que tenho de explicar a eles como é um cachorro e o que é.
- Era um retrato de um cachorro?
- Como um retrato de cachorro na tela, como um cachorro de verdade.
- Em cor, ou preto e branco?
- Em cor.
- Que tipo de raça é?
- É um cachorro pequinês. Um pequinês bem peludo com língua vermelha. Ela diz que tenho de explicar-Ihes o que é um cachorro. Aí eu digo a eles o que é um cachorro. Você sabe, que os humanos gostam deles, os têm como animais de estimação, e que eles são muito fiéis. Então, perguntei se eles tinham alguma pergunta depois do que expliquei e um dos garotos me pergunta: “Por que o cachorro é fiel?”, e eu digo que não sei, tem de perguntar a um cachorro. Não sei por que o cachorro é fiel. E eles dizem: “Por que ele gosta dos humanos?” E eu digo que não sei. Aí eles me fazem perguntas como: “O que é que o cachorro come?” E eu digo a eles o que eles comem.
- Bem, eles estão levantando a mão ou estão…?
- Eles estão falando mais ou menos um de cada vez, um fala e, quando termina, o outro pergunta, e quando termina…
- Então, eles perguntaram: “O que um cachorro come?”
- E eu digo que um cachorro deve comer carne. E eles me perguntam por que o cachorro deve comer carne, e eu digo que é porque o intestino dele é menor do que o meu. Aí eles me perguntam se eu como carne e se tenho um cachorro.
- Você responde que come ou não come carne?
- Sim, digo a eles que não como… Eles me perguntam se tenho um cachorro, e eu digo: “Sim. Tenho um cachorro”. E eles me perguntam para que eu uso o cachorro e eu digo que é para ser meu amigo e companheiro, e eles parecem satisfeitos com isso, como se tivessem terminado com o cachorro, e aí aparece um bode na tela e eles me perguntam sobre o bode. Eu respondo que não sei muita coisa sobre bodes, mas que algumas pessoas usam o bode para ter leite e que no lugar de onde venho as pessoas não comem bodes, mas que em alguns países, sim. Comem bode. Eles me perguntam por que algumas pessoas comem bodes. Eu digo que é porque não conhecem outra coisa melhor. E eles me perguntam para o que eu poderia usar um bode. Eu digo que há gente que usa o bode para trabalhos, como puxar carroça, e que de certos bodes você pode tirar a lã, e há gente que faz queijo do leite. Tira-se o leite e faz-se queijo do leite de cabra e o pessoal come o queijo. Aí aparece uma galinha na tela e eles me perguntam o que é uma galinha e outros animais aparecem na tela e a gente faz um processo semelhante – eu digo a eles como é e o que é uma vaca e um cavalo que aparecem na tela. Eles parecem estar interessados no cavalo e me perguntam para que eu uso o cavalo. E eu digo bem, a gente usa muito o cavalo para trabalhos como o de puxar coisas e para montar, andar de um lugar para o outro – mas não muito atualmente, digo a eles, porque nós temos carros, mas houve uma época em que a gente andava muito a cavalo. E eles me perguntam se a gente come cavalo e eu digo que não no lugar de onde venho, mas que em alguns países se come. Eles me perguntam o porquê disso. E eu respondo que não sei. Agora me parece que a tela se apagou e as crianças vêm até onde estou e de um certo jeito me tocam, todo o mundo me toca com curiosidade.
- Quer dizer que eles tocam você?
- Eles tocam nos meus braços, nas minhas mãos. Até pegam as minhas mãos e ficam olhando para elas, e por alguma razão, embora eu não tenha roupa nenhuma, eu não fico constrangida. É muito estranho, normalmente ficaria. Eles nem percebem isso.
- E eles estão vestindo alguma coisa?
- Sim, têm aquelas roupinhas bem apertadas no corpo como a que aquele adolescente está vestindo. Algumas das meninas têm uma espécie de vestido parecendo uma camisola de dormir, mas outras também têm aquela roupa bem apertada no corpo.
- Mas elas são meninas?
- Sim, são meninas e meninos.
- Como você sabe?
- Porque parecem pessoas normais. Eles se parecem com você ou comigo.
- Quando falam com você, quando você está ouvindo as perguntas, estão falando com a boca?
- Não.
- Eles têm nariz normal, lábios e tudo isso?
- Bem, seus olhos são muito, muito bonitos. Seus olhos são bem grandes e com um formato de almôndega, não-oriental, mas eles têm grandes íris e um certo branco. E têm nariz pequeno, bonitinho, e sua boca parece normal. A boca pode parecer mais fina que o normal, mas parece normal, e a pele é, bem, alguns deles têm uma pele bem clara e outros têm a pele que parece bem normal…
- Eles então vêm e tocam em você, e você toca neles?
- Sim, eu passo a mão na cabeça deles, esfrego-Ihes as costas e boto meus braços nos ombros de um menino. Parece que eles gostam disso. Depois de alguns instantes, a mulher me diz que a gente tem de sair. Aí a gente sai do quarto.
Os jovens híbridos de estágio avançado às vezes demonstram uma consciência da sua condição genética de seres híbridos. Alguns abduzidos têm relatado conversações que sugerem que esses híbridos se encontram atualmente divididos entre dois mundos. Quando Carla Enders tinha onze anos de idade, ela se encontrou numa situação particularmente triste com uma menina com quem tinha se encontrado em abduções anteriores.
A menina estava intensamente curiosa sobre a vida familiar dos humanos e sentia que lhe estava faltando alguma coisa, crescendo naquele lugar. O encontro ocorreu numa grande sala, com um grupo de híbridos adultos observando:
- Aí nós paramos naquela sala… ela está andando em minha direção e agora parece mais velha. Eu estou realmente muito alegre em vê-la de novo.
- Que idade ela tem? Dá para você imaginar?
- Acho que tem a minha idade.
- Onze anos, mais ou menos?
- Sim, talvez um ano para mais ou para menos, mas ela tem mais ou menos a minha idade. Nós temos a mesma altura. A cabeça dela é maior do que a minha. Mas ela parece bem feliz em me ver. Ela não pode realmente sorrir, mas dá a impressão de que está sorrindo. Eu realmente gosto dela. Acho que é uma espécie de amor para ela também. Como se ela fosse a minha irmã. como uma irmã. Como você amaria a sua irmã… Parece que dou um abraço nela, e ela mais ou menos não sabe como corresponder, mas quase levanta os braços um pouco, e põe os braços um pouco em volta de mim, mas não como eu faço com ela. Ela não recebe abraços. Não sabe mais ou menos o que fazer numa situação dessas, mas sabe que significa amor. Eu a achei um pouco triste. Estou meio triste por ela. Ela quer ser normal como nós. Ela gostaria de ser, é como se não pudesse ser livre, como se estivesse presa a uma armadilha ou alguma coisa assim. Ela não pode ter as mesmas experiências. É triste…
- Você disse que está em pé olhando para ela.
- Ela parece que quer ser parte de mim ou coisa parecida.
- Agora vem a pergunta estranha, Carla. Para onde ela está olhando!
- Ela está encarando os meus olhos.
- E você para onde está olhando?
- Eu também estou olhando para os olhos dela.
- O quanto ela se aproxima de você?
- Mais ou menos metade de um braço…
- Ela está tocando você?
- Não. É como se a gente estivesse trocando pensamentos. Como se ela estivesse tentando experimentar (SENTIR) coisas por meu intermédio. É como se ela quisesse saber tudo a meu respeito – o que andei fazendo, o que aconteceu desde que a gente se viu, como mudei e como sou agora. É como se ela não tivesse nada para fazer. De vez em quando, ela vê algumas pessoas. É a coisa mais interessante que faz na vida. E, entretanto, está com outras crianças e se divertiu muito com a gente. Isso é tudo para ela. E ela fica agora sozinha, mas não é tão ruim como quando era mais jovem. Ela geralmente não está muito feliz. Acha que nunca vai ser muito feliz…
- Ela se comunica especificamente com você?
- Sim, ela diz “alô” e parece que sabe meu nome, e diz o quanto está feliz porque estamos juntas de novo, e ela gostaria muito que ficássemos juntas mais tempo. Ela não tem grande coisa PARA FAZER na vida. É como se ela dissesse que não tem nada para fazer. E ela não tem nada para fazer, a não ser aquelas coisas que eles fazem aqui. E ela gostaria muito de fazer as coisas que a gente faz quando se é uma criança, e realmente não vai conseguir ser uma criança a menos que fique com a gente. Ninguém aqui é como nós.
- Então, eu tenho a impressão de que realmente ela quer a sua companhia.
- Sim, então eu seguro a mão dela e não sei o que fazemos. Parece que andamos para algum lugar e ficamos sentadas, olhando para as mesmas coisas juntas, como um livro ou coisa assim. Eu não sei onde eles arranjaram esses livros.
- Livros normais, com páginas?
- Eles parecem livros e ela está dizendo: “Eu tenho essas coisas para me lembrar de você e das outras crianças. Eles me lembram você, quando não está aqui comigo. Eles têm fotografias de pessoas.”
- Estão escritos na sua língua?
- São parecidos, parece que são livros para crianças.
- Mas com letras reconhecidas e tudo isso?
- Eu não sei se ela lê os livros. Eu acho que somente olha as gravuras. De alguma forma, acho que eles pegaram esses livros com a gente.
- E as gravuras são gravuras normais?
- De crianças, de gente velha, de animais e outras coisas, porque são livros feitos para nós, para crianças da nossa idade ou mais ou menos de 8 a 12 anos, crianças da Terra. Eles têm as letras bem grandes e um lado escrito, e o outro com desenhos ou fotos. E do que ela realmente gosta é olhar para os desenhos. Ela gostaria de estar nos desenhos. Ela só gostaria de estar nos desenhos ou fotografias. Eu digo a ela que não é tão bacana estar nas gravuras. Não sei por que digo isso a ela. Digo que talvez seja melhor ter o que ela tem, porque nem sempre na fotografia é tão bom. Há muitas coisas que podem acontecer que não são agradáveis. De certo modo eu sei que para ela é muito pior, mas, de certo modo, acho que ela tem coisas melhores porque não tem de experimentar muita coisa negativa do jeito como nós vivemos. Mas ela ainda pensa que gostaria de experimentar. Acha que seria melhor do que o que já experimentou até agora.
- Ela diz o que experimenta, ou está falando de maneira geral?
- Ela acha que tem uma capacidade de sentir as coisas de modo melhor do que os outros. Eles não podem entender. Ela sente que nós podemos entendê-la. E realmente é muito solitário aquele modo, porque ela deseja sentir o que é ser amada, e acha que com eles nunca poderá sentir o que é ser amada. Nós somos os únicos que podemos dar isso a ela.
- Compreendo. Ela agora está folheando o livro?
- Ela folheia o livro bem devagar e está me mostrando a figura de que mais gosta, que parece ser aquela com meninos e os pais num parque ou coisa assim, e há um cachorro correndo por perto. E ela está realmente admirada: “Como é se sentir desse jeito?” E eu estou pensando: “Bem, parece que é muito bom na fotografia e não se sabe se você vai conseguir isso.” Ela acha que nunca conseguirá experimentar esse sentimento e, então, fica bem emocionada olhando para as gravuras, mas ao mesmo tempo fica muito triste. Eu não sei como ajudá-la, a única coisa que faço é dizer que aquilo é só uma gravura e não é exatamente assim que sempre acontece. Os animais são interessantes e é bom ter árvores em torno, e há muita coisa agradável na natureza, mas também muita coisa desagradável acontece. E as pessoas nem sempre são assim tão agradáveis e simpáticas umas com as outras, e um bocado de coisa acontece. Há gente que passa fome, há gente que é assassinada, e eu digo a ela que há coisas ruins também.
- Então você está fazendo com que ela se sinta melhor dizendo que ela deve também desfrutar a situação dela um pouco mais.
- Acho que ela não entende bem como é que são as coisas e estou tentando explicar que nem sempre as coisas são tão boas. Há muita coisa boa que eu gostaria que ela visse. Mas eu também gostaria que ela soubesse que… acho que há boas coisas para ela…
- Quantos livros ela tem ali?
- Tem um monte de livros, todos livros diferentes para crianças diferentes, idades diferentes… Arrumados em pilhas… Parece que o que ela queria era somente ficar comigo um pouco mais. De vez em quando eu penso que ela podia ficar comigo. Talvez, se ela pode ler minha mente o tanto quanto pode, ela não precise ir lá, ela possa ver na minha mente, e de certo modo é como estar lá. Mas não parece que isso seja suficiente. Ela ainda gostaria de poder ir comigo, não tendo necessidade de ver tudo através dos meus pensamentos.
- Certo. E o que acontece depois?
- Pareceu para mim que a gente estava em pé, eu estava segurando a mão dela, e a gente caminhou num quarto um pouco, ficando juntas. Era só para ficarmos juntas um pouquinho mais. Nós ficamos caminhando em torno do quarto e eu disse a ela que era uma boa amiga, que eu realmente gostava dela como amiga e que sempre seria sua amiga. E aí pareceu muito triste porque a gente tinha de dizer adeus.
- Como você sabe?
- Ela só ficou ali e olhou para mim, bem triste. Como quando pela primeira vez ela me viu, estava tão alegre, e agora estava ali olhando como se não tivesse nada para ficar alegre. Aí eu digo, bem, a gente se vê de novo. Acho que provavelmente vou vê-la de novo, mas não tenho certeza. Parece que tento dizer que vou mandar os pensamentos para ela… eu não sei. Sei somente que isso me deixa muito triste.
- Então você diz adeus?
- Sim, ela tem de ir. Então ela se vira e caminha, um deles também caminha com ela, para o outro lado do quarto onde eu estava. Então, vem alguém e nós andamos em outra direção.
As provas sugerem que as crianças e os jovens estão envolvidos num processo de instrução duplo: ter conhecimento das suas próprias vidas e deveres, e aprender sobre.a Terra e a vida na Terra. Mas, em vez de tratar das instituições políticas e sociais da Terra, as lições parecem enfocar os eventos normais (n.t. principalmente em relação às emoções e sentimentos) do dia-a-dia da vida dos humanos. Muito do que é ensinado envolve o relacionamento com os humanos e o agir como se fosse humano – evidentemente, em preparação para o tempo em que os híbridos poderão viver entre nós.
Próximo capítulo: 9 – As espécies híbridas – Adolescentes e adultos
Continua…
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